domingo, 19 de julho de 2009

Post inaugural. Nada mais que isso.

Bom, ando com palavras sobrando na cabeça. E tou naqueles dias em que parece que ninguém vai entender os motivos que tenho pra estar como estou. Sabe, aquela sensação que alguma coisa realmente não vai bem. Mas aparentemente, tá tudo como tava antes. Só as coisas que se passam pela minha mente que ganharam um aspecto mais dark mesmo. Ou talvez teja faltando novidade na minha vida. Afinal de contas, vivemos por conta das nossas sensações. E não mintam pra si mesmos dizendo que isso não é verdade. Até porque tem gente que vai tentar se enganar ao tentar pensar o contrário, logo em seguida atribuindo uma sensação respectiva a essa auto-enganação. Sinto dizer, mas nisso eu tenho que concordar com Dostoievsky: vivemos de contrastes. Se alguma coisa boa existe, é porque existe algo ruim, na mesma instância, pra fazer contraponto, e ambas as coisas são necessárias. Bem e Mal, Grêmio e Internacional. A princípio, necessariamente nessa ordem :P

Maaaaaaaas, precisamos de alguma coisa pra alimentar essas sensações. E como MÚSICA sempre foi uma das coisas que mais precisei fazer presente na minha vida (ou ao menos ela tem o poder de me tirar da minha indiferença, que é meu estado de espírito em standby), vou tentar desovar um pouco do que se passa nessa jukebox ambulante e semi-calva que é a minha cabeça. Eu acredito que a música seja o combustível da alma. Enfim, tem gente que abastece em posto piratão, tem gente que só abastece com gasolina mais aditivada que minhas Coca-Colas que tomo em Torres, mas enfim, me chamem de Total Flex. Bem regado a álcool, é verdade, mas Total Flex assim mesmo xD

Então, nos próximos posts, vou fazer umas resenhas de alguns álbuns que acho que valham uma, duas, ou até três horas da atenção de alguém, ou ao menos um fundo sonoro pra alguma ocasião especial, ou simplesmente que sirvam pra transformar os sons da rua em um simples borrão sonoro pelos fones de ouvido, afinal de contas, andar pelas ruas simplesmente ouvindo as coisas que se passam por ela em geral é um tédio só.

De qualquer jeito, são dicas. Elas podem ser seguidas ou não. O que é bom pra mim não é necessariamente o conceito de "BOM". Afinal de contas, mentes diferentes estimuladas da mesma maneira produzem sensações diferentes. Talvez parecidas, talvez próximas de alguma semelhança, mas sempre diferentes. Boas ou ruins, talvez isso não importe. Como eu falei, ambas as coisas são necessárias, pensando dualisticamente, e porque não, até de maneira simplista. (aliás, simplicidade: bom mote pra um futuro post) O que importa é que essas sensações vão acontecer, o que basta pra sair da indiferença. Água parada não move moinho. E se o mundo não é um moinho, pelo menos às vezes alguém tem que moer milho pro fubá.

Um comentário:

  1. já vi que tu não economiza palavras nem quando escreve.. fala e escreve pelos cotovelos hauhauha :)

    gostei da iniciativa, good luck mah man ;)

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